Resenha: Steve Jobs


É fato que existe um dogma em volta da carreira do falecido ex-fundador e CEO da Apple, Steve Jobs, que é chamado por muitos devotos de gênio e por outros de tirano cruel cuja única habilidade era selecionar muito bem os talentos de quem iria explorar e roubar.

Depois da morte de Jobs em 2011 a mídia foi inundada de documentários, livros e até mesmo um filme protagonizado por Ashton Kutcher que ajudaram a solidificar ainda mais o mito sobre Jobs.

O filme em si não traz nada de novo ao "mito", e em si é até repetitivo se passando antes de 3 dos lançamentos de produtos mais importantes da carreira do CEO: a do Mac, a do NEXTcube e depois do iMac abrangendo a ascensão queda e retorno de Steve ao comando da Apple.

A trama explora a excêntrica personalidade de Jobs que passa boa parte do filme caminhando e conversando com as pessoas, o que rendeu a indicação de Fassbender ao Oscar este ano, já que a falta de semelhança com o "personagem" Jobs da vida real não foi impeditivo para que o ator me convencesse.

Mas de fato, esse é um filme para os fãs de Jobs, afinal de contas, eu senti vontade de continuar ali assistindo Fassbender caminhar, conversar, gritar, e exercer o "campo de distorção da realidade de Jobs" durante horas a fio.

Mas creio que alguém que não tenha tanto interesse no verdadeiro mito gerado em torno do CEO mais Rockstar de todos os tempos vá achar que o filme é repetitivo e não acrescenta nada a história amplamente conhecida do homem que supostamente mudou o mundo da computação pessoal para sempre.

Como assistir: Cinema.

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