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Ter pra ser

Tenho percebido que muitos objetos perdem não só sua função, mas seu significado, seu simbolismo. Um tênis não é mais um objeto que calça os pés, que protege. Ele dá valor a um sujeito, o valor de quem pratica esportes, ou de quem trabalha em certos espaços, ou vive em certos espaços, mesmo que isso não seja verdade e este sinal seja um falso sinal. Um relógio não mede mais as horas, ele significa algo mais, ele é uma joia, é uma experiência de um outro tempo, principalmente quando é mecânico. É uma escolha estética, uma experiência, não mais um instrumento. Não estamos falando aqui de funcionalismos, de só servir para funcionar, mas de entender a que serve o simbolismo que esse objeto carrega. Humanos, enquanto coletivo, enquanto sociedade, têm esse atravessamento pelo simbólico. A linguagem distorce nossa experiência com a realidade, nos constitui, mas não nos serve. Assim, podemos chamar um tanto de madeira cortada e reorganizada de "cadeira" dizer que que aquilo serve par...

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