Terapia nem sempre é sobre mudança

Terapia nem sempre é sobre mudança. Por muito tempo entendemos que comportamentos que geram angústia no sujeito são "disfuncionais". Mas todo comportamento tem sua função, mesmo que seja apenas reforçar a subjetividade. 

Portanto, a aceitação de nós mesmos também é parte do processo terapêutico. Aceitar os traços que nos diferem daquilo que é dito "normal", seja estatisticamente, seja moralmente, é aceitar que nós somos sujeitos, indivíduos únicos que pertencemos a nós mesmos, e não fadados apenas a cumprir uma "função" social.

Logo, o que te adoece também te faz ser você mesmo. Entender esse processo comportamental e a função dele não necessariamente é modificá-lo, mas acabar com uma possível dissonância cognitiva entre quem nós somos e como queremos ser... Ou como a sociedade quer que nós sejamos.

Texto originalmente publicado no meu perfil do twitter:


Logo, o que te adoece também te faz ser você mesmo. Entender esse processo comportamental e a função dele não necessariamente é modificá-lo, mas acabar com uma possível dissonância cognitiva entre quem nós somos e como queremos ser... Ou como a sociedade quer que nós sejamos.

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